segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

FESTIVAL DE CHAROLAS



O 33º. Festival de Charolas de Conceição de Faro, realiza-se no próximo Sábado, 4 de Janeiro de 2014, a partir das 17.00 horas, na Casa do Povo.

O festival que é uma organização da Casa do Povo, conta com a participação de 6 grupos de Charolas.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

NATAL

Prece


Vem de novo, meu Menino Jesus,
do ventre sagrado de Maria,
e derrama sobre o mundo a tua luz;
da paz, da esperança e da alegria.

Vem de novo ensinar aos doutores,
o caminho da justiça e da verdade,
do amor, da partilha, e os valores
que conduzem à verdadeira felicidade.

Vem nascer no novo presépio solidário
de cada sem abrigo e espoliado,
porque só a alegria das crianças acharás,

e o teu povo crucificado num calvário;
sem futuro, escarnecido e humilhado,
entre os malvados filhos de Barrabás.

José Elias Moreno
Natal de 2013

sábado, 21 de dezembro de 2013

ANIVERSÁRIO DA CASA DO POVO





A Casa do Povo de Conceição de Faro, comemorou hoje o seu 55º. Aniversário, numa Festa que contou com a participação de:
  • Classe Infantil de Ballet da Casa do Povo "As Bailarinas Mágicas", com direcção da professora Elsa Palmeira;
  • Hip-Hop Classe Infantil da Conceição, da Academia Dança do Algarve, com direcção dos professores Joel Oliveira e João Joaquim;
  • Rancho Folclórico Infantil da Casa do Povo, ensaiador Hélio Santos e Adilia Urbano;
Numa pequena intervenção usaram da palavra o Presidente e Vice-Presidente da Câmara Municipal, ambos para saudar e desejar boas festas aos presentes e enaltecer a actividade da Casa do Povo e da sua Direcção.

O presidente da direcção agradeceu a presença de todos, com uma palavra para o amigo Álvaro Paço que muito tem contribuído para as actividades da Casa do Povo.

No final cortou-se o bolo e cantaram-se os parabéns!

domingo, 8 de dezembro de 2013

FESTA DA PADROEIRA 2013



Com grande devoção decorreu hoje a Festa da nossa Padroeira que mais uma vez esteve igual a si própria.

Dia de sol, com a temperatura a rondar os 17º. foi ao final do dia que se desenrolou o programa que começou com Eucaristia Solene, seguindo-se a Procissão no percurso habitual dos últimos anos, recolhendo já de noite, teve lugar a Bênção final, no adro da igreja.

A partir daí e com a temperatura já a baixar significativamente foi a vez do Leilão dos Ramos ter lugar no salão da Casa do Povo.

A animação musical esteve a cargo do Rancho Folclórico da Casa do Povo.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

FESTAS DA PADROEIRA


O programa para o dia 8 é o seguinte:
  • 8.00 horas - Alvorada com repique de sinos
  • 09.00 - 15.00 horas - Romaria
  • 16.00 horas - Eucaristia Solene
  • 17.00 horas - Procissão acompanha pela Banda Filarmónica de Faro e Grupo Equestre de Estoi
  • 17.45 horas - Bênção Final
  • 18.00 horas - Leilão de Ramos, na Casa do Povo
  • 19.30 horas - Actuação do Rancho Folclórico da Casa do Povo
  • 21.00 horas - Tradicional Baile Popular
Este ano os Juízes da Festa, são:
  • Beatriz Ruivo 
  • Filipe Bernardo
A organização pertence como habitualmente à Comissão de Festas da Paróquia de Nª. Sª. da Conceição, com o apoio da Casa do Povo de Conceição de Faro, do Paço Branco - Clube Amigos Ciclomotores Antigos, do Município de Faro e da Associação de Freguesias Conceição e Estoi.

domingo, 24 de novembro de 2013

O VARINHA


Hoje, volto ao meu baú de recordações, para falar do "Varinha".

O Varinha era aquele homem que ninguém vencia  nas "abarcas", digamos que não era de forma alguma derrubado.

A abarca era uma rudimentar luta  corpo a corpo amigavelmente disputada entre dois homens para saber qual era o mais ágil e forte.

Vencia o que conseguisse derrubar o outro.

Era tal a importância das abarcas que na época chegou a organizar-se um campeonato, no qual concorreram quase todos os homens fortes das redondezas.

Este campeonato teve um surpreendente vencedor vindo da freguesia vizinha de Pechão, cujo nome não me recordo, mas que lá tinha uma oficina de bicicletas.

Como as abarcas eram disputadas em tronco nu, o homem utilizou uma táctica curiosa, untando-se do tronco para cima com massa lubrificante, o que dificultou os adversários que dessa forma não conseguiam agarrá-lo.

Sendo ele também um homem bastante forte, não teve dificuldade em agarrar e derrubar todos os adversários com quem lutou.

Digamos que varinhas não são apenas os invencíveis nas abarcas mas também aqueles que eram imbatíveis noutras actividades quer profissionais quer de mera diversão ou recreio.

O maior e melhor era considerado "o pai deles todos", ou seja, um homem respeitado e admirado por todos, cujo valor não tinha discussão era unanimemente reconhecido.


terça-feira, 12 de novembro de 2013

SEMENTEIRA BOA


Longe vão os tempos em que na Conceição de Faro, a "Sementeira Boa", era aquela que se fazia antes da Festa da Padroeira ou seja antes de 8 de Dezembro.

A partir dessa data as sementeiras eram consideradas "serôdias" ou tardias.

Também não se podia correr o risco de as fazer "temporôas" ou "temporãs", isto é, demasiado cedo porque nesse caso poder-se-ia perder a sementeira devido ao calor e falta de chuva.

Nesse tempo a fava e o grizéu predominavam nas sementeiras de sequeiro da freguesia a que se juntavam o trigo, aveia, centeio, cevada e algum grão de bico.

As favas e os grizéus (ervilhas) enquanto verdes e frescos iriam servir-nos de apetitosas refeições durante a primavera, até começarem a secar ainda na rama, sendo recolhidos da terra no final desta estação (inicio mês de Junho).

Depois de secas as sementes dos grizéus iriam ser guardadas para a próxima sementeira.

Quanto ás favas também se guardando para semear, o excesso servir-nos-ia para alimentar os animais muares e o nosso próprio consumo sendo muito apreciadas torradas.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

ODE AO BATE CU

"Bate Cu ... aldeia Morena"

No coração das Campinas
há uma aldeia pequena;
quinze casas pequeninas,
Bate Cu...aldeia Morena.

Morena, porque Morenos
eram os seus proprietários;
senhorios de pequenos,
grandes artistas e operários.

Sem água, esgotos ou luz,
mas lixeira aberta ao céu;
o que por vezes conduz
a cagar de cu ao léu!

E por isso lhe chamaram
este nome feio e raro;
e nem se quer se lembraram
que estavam às portas de Faro.

No Ti Joaquim Farrajal,
venda pacata e decente;
havia sempre jornal,
e “quartinhos” de aguardente.

O velho José Farelo,
GNR reformado;
compunha sapatos de ourelo
e todo o tipo de calçado.

O senhor João Sapateiro,
em obra fina um artista;
ganhava muito dinheiro
nos sapatos de corista!

Ali moravam cantoneiros,
que cuidavam da estrada,
pedreiros , relojoeiros,
e trabalhadores de enxada.

Mas a glória suprema
e que os levou ao delírio;
foi figurar no cinema,
no filme de Carlos Porfírio.*

* (Um Grito na Noite)
(1948)

José Elias Moreno
Almada
5.11.2013

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

DAR AS FEIRAS


Com a nossa secular Feira de Santa Iria a decorrer, é tempo de se "dar as feiras".

Na Conceição de Faro, o costume é antigo e só do conhecimento dos mais velhos, sendo por eles ainda praticado nos dias de hoje.

"Dar as feiras", significa dar a alguém, (familiar, vizinho ou amigo), algo que se tenha adquirido na feira ou dar dinheiro para ser gasto na feira.

O costume podia ainda significar "dar alguma coisa" por altura da feira, não sendo necessariamente adquirido na feira.

Para que a tradição não se perca, vamos lá "comprar as feiras", nem que sejam, umas castanhas assadas, um pinha-nato ou uns figos cheios, para oferecer aos nossos familiares, vizinhos ou amigos.

E já agora "boas feiras" para todos, isto é, que façam bons negócios na feira ou que pelo menos se divirtam!

sábado, 19 de outubro de 2013

FEIRA STA IRIA

(Foto de J. Carlos)

Abriu ontem ao publico a Feira de Sta. Iria que tem lugar como habitualmente no Largo de São Francisco e decorrerá até ao próximo Domingo, 27 de Outubro.

Oportunidade para uma visita á mais antiga feira anual do nosso concelho e uma das mais antigas do algarve.

Ver mais em Facebook »»»

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

TOMADA DE POSSE



Tomam posse na próxima Segunda-Feira, 14 de Outubro, os membros da nova Assembleia da União de Freguesias Conceição e Estoi.

Serão também eleitos o presidente e secretários da Assembleia, assim como os dois elementos que juntamente com o Presidente já eleito por sufrágio directo, formarão o novo executivo da União de Freguesias de Conceição e Estoi.

A cerimónia terá lugar no cinema Ossonoba, em Estoi, a partir das 21,30 horas.

domingo, 6 de outubro de 2013

BRITAR AZEITONAS




Um costume muito antigo na Conceição de Faro e certamente em muitas outras localidades do país, é "britar" as azeitonas.

A tarefa feita em casa, consiste mais ou menos nas seguintes fases:

  1. Colhem-se os frutos ainda verdes mas já bem constituídos e carnudos;
  2. Lavam-se bem;
  3. Britam-se esmagando ligeiramente a azeitona, utilizando por exemplo, um pequeno taco de madeira para lhe dar uma pancada contra uma base dura;
  4. Colocam-se os frutos num recipiente onde possam ser devidamente acondicionados e cobrem-se com água e sal, numa proporção de mais ou menos uma parte de sal para 5 partes de água;
  5. Diariamente  muda-se  a água com sal;
  6. Ao fim de 7 ou 8 dias, as azeitonas deverão deixar de "amarujar" (amargar) depende do gosto de cada um;
  7. Quando estiverem boas (deixarem de amargar), as azeitonas deverão ser colocados noutro recipiente, com agua, para temperar a gosto, juntando-se oregãos, neva, alhos esmagados, etc.;
Em vez de "britar" também se pode "retalhar" as azeitonas, utilizando uma faca, dá-se 2 ou 3 cortes profundos e seguem-se as mesmas regras para o resto da tarefa.

Segundo a tradição, a partir do momento em que foram colocadas em água e sal, até ao momento em que vão ser consumidas, não se deve tocar nas azeitonas com a mão.

As azeitonas britadas comem-se como acompanhamento, numa entrada ou num prato principal.

No passado, não raras vezes, serviam de único "conduto" comendo-se com um "bocado de pão" que á falta de melhor, constituía o nosso almoço ou jantar .

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

ELEIÇÕES AUTARQUICAS



Nas eleições autárquicas que ontem tiveram lugar, foram obtidos os seguintes resultados pelas listas candidatas á nova União de Freguesias de Conceição e Estoi:

  1. PS  - 1 583 votos - 9 mandatos
  2. PSD. CDS-PP. MPT. PPM - 665 votos - 3 mandatos
  3. CDU - 328 votos - 1 mandato
  4. I - 168 votos  -


Face a este resultado José António Leal Jerónimo (PS), será o 1º. Presidente desta nova freguesia.

domingo, 29 de setembro de 2013

RABISCO

Longe vão os tempos em que na Conceição de Faro se aguardava pelo dia 29 de Setembro, "dia de São Miguel" para se iniciar o "rabisco".

A partir deste dia qualquer pessoa podia entrar na propriedade alheia e "rabiscar" para si, as amêndoas e alfarrobas que não tinham sido apanhadas ou ficado perdidas na altura da apanha.

Na falta de outro trabalho algumas pessoas dedicavam-se ao "rabisco" recolhendo estes frutos que depois vendiam.

Com uma vara e uma alcofa, as árvores e o terreno eram minuciosamente "rabiscados" procurando encontrar os frutos que os olhos dos apanhadores não tivessem visto.

Por vezes também os próprios proprietários davam ou mandavam dar uma segunda apanha ou "rabisco", antes desta data, para se assegurarem que não ficavam frutos perdidos e á mercê dos futuros rabiscadores.

Hoje, são poucas as amendoeiras e alfarrobeiras que subsistem na Conceição de Faro e com as propriedades devidamente vedadas não permitem o "rabisco", pelo que este hábito caiu em desuso.

Por outro lado, "rabiscar" também significa, dar uma última apanha nos frutos ou legumes, já no final da sua produção, apanhando os últimos e já escassos que ainda possam haver.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

ENCHER AS PELHARANCAS

Mais uma das palavras caída em desuso que hoje de manhã sem saber bem porquê me veio á memória.

Na Conceição de Faro quando alguém enchia as "pelharancas" significava que tinha comido até não poder mais e se fartar.

No sentido figurado também se enchia as "pelharancas" de rir ou seja era uma "barrigada" de riso.

Actualmente crescem-nos as pelharancas (peles flácidas) mas por falta de comida.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

FESTAS VERÃO


Decorrem este fim de semana, Sexta e Sábado as Festas de Verão de Conceição de Faro, organizadas pela Junta de Freguesia de Conceição de Faro.

Do programa destacam-se o "Baile Popular" e a actuação de Isabel Frade, na Sexta-Feira, continuando no sábado com o baile e uma noite de fados com Teresa Viola e Melissa.


terça-feira, 13 de agosto de 2013

FESTA DO FOLCLORE NA CONCEIÇÃO



Dos grupos e ranchos que participaram no Sábado no 13º. Festival de Folclore de Conceição de Faro, elegemos o Grupo Folclórico e Cultural da Boavista, Portalegre, como exemplo de simpatia em palco.

Na verdade estes jovens amigos, sempre sorridentes, demonstraram através da sua atitude o que é ou que deveria ser, a actuação de todos aqueles que se dedicam a esta arte de representar, cantar e dançar.

Todos os outros grupos actuaram bem, mas em nosso entender o Grupo Folclórico e Cultural da Boavista, a todos superou neste capítulo.

Os resumos de todas actuações podem ser vistos na página do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Conceição de Faro »»»

domingo, 4 de agosto de 2013

FESTAS DA CASA DO POVO


No próximo fim de semana terão lugar no Largo da Igreja, as "Festas de Verão da Casa do Povo" com o seguinte programa:
  • Sexta-Feira, a partir das 21,00 horas - Baile com o Grupo INOVAÇÃO
  • Sábado, a partir das 20,30 horas -XIII Festival de Folclore Nacional, com a participação dos seguintes ranchos:
  1. Rancho Folclórico Os Pescadores de Tancos - Vila Nova da Barquinha
  2. Rancho Folclórico e Cultural da Boavista - Portalegre
  3. Rancho Folclórico Danças e Cânticos Olhos d'Água - Pinhal Novo
  4. Rancho Folclórico de Vila Nova da Erra - Coruche
  5. Rancho Folclórico da Casa do Povo de Conceição de Faro - Faro
A Festa encerra com mais um baile popular animado pelo grupo INOVAÇÃO.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

ARREMEDAR

"Pode-se arremedar por brejeirice ... pura brincadeira...."


Segundo a tradição das "Caniculas", Agosto é o mês de arremedar, ou seja, imitar.

Hoje dia 2 de Agosto arremeda a Setembro, amanhã dia 3 arremeda a Outubro e assim por diante, como já referimos quando falámos de "Caniculas" na nossa aldeia.

Mas arremedar na Conceição de Faro, não significa só imitar exagerando nos gestos, na fala ou no vestir, para nós, quando alguém deitando a língua de fora, abana ou não as mãos junto ás orelhas, fazendo uma "careta", significa que está arremedando ou provocando o outro ou os outros, a quem se destina o gesto.

Pode-se arremedar por brejeirice, sem más intenções e é tido como brincadeira.

Pode-se arremedar por maldosa provocação e aí o caso muda de figura e pode resultar numa feia "guerreia".

As "guerreias" (nós falamos "garreias"), ás vezes resultam numa enorme "tareia" (nós dizemos "tuna") se não forem contidas a tempo e acalmados os ânimos.

Também eu me vou conter e não arranjar mais palavras fora de uso, para não vos cansar e os deixar tranquilos para o fim de semana que aí vem.

Então bom fim de semana!

sábado, 20 de julho de 2013

PORTUGAL ESTÁ LIXADO


(Foto de José Carlos)

Portugal está lixado
Com estes maus governantes
Pois tudo está mudado
Nada é como era antes!

O povo não tem emprego
Dinheiro também não tem
O primeiro ministro é cego
Só vê o que lhe convém!

Tira a reforma aos velhinhos
Que já vivem na agrúria
Se vai por este caminho
Leva o país á penúria!

As contas estão sempre tortas
Cada dia há uma falha
Seja o Coelho ou Portas
É tudo a mesma canalha!

Fizeram muitas promessas
Quando houveram eleições
Hoje fazem tudo ás avessas
Mas que grandes aldrabões!

O PS quer mandar
Quer que este governo saia
Eu não vou acreditar
Eles são todos da mesma laia!

O ministro das finanças
Rouba-nos todos os dias
Fala muito em poupanças
Mas isso são tudo fantasias!

O Cavaco fala, fala
Para não dar parte fraca
Outras vezes até se cala
Vai sacudindo a casaca!

(Manuel do Rosário António)

MANUEL DO ROSÁRIO


(Foto de José Carlos)

Manuel do Rosário foi o amigo que hoje de manhã encontrei á porta do José Carlos, tal como habitualmente acontece aos sábados de manhã quando por lá paramos, para fazer as compras.

Como havíamos combinado no ultimo sábado o Manuel entregou-me dois dos seus trabalhos em verso para publicar aqui.

Ficámos um pouco na conversa á qual se juntou o José Carlos que aproveitou para fazer uma foto actualizada do Manuel.

Na breve conversa, recordou-me que nasceu no interior da serra algarvia, nos Montes Novos, Salir, Loulé e que aos vinte anos de idade, veio trabalhar para Faro, como jardineiro.
Ao cabo de alguns anos emigrou para França onde se manteve cerca de ano e meio, regressando novamente a Faro, para trabalhar na construção civil.
Alguns anos depois voltou á sua profissão de jardineiro indo trabalhar para o Jardim da Alameda e mais tarde para o hospital de Faro, onde se manteve por 25 anos, até á sua aposentadoria.

Prestes a completar os 80 anos, continua a residir na Chaveca, Conceição de Faro, onde sempre residiu excepto no tempo em que esteve em França, motivo até porque ganhou a alcunha de "Manel da Chaveca", também conhecido pelo "Manel da Filipa".

Poeta popular, repentista e improvisador, é também um exímio tocador de ferrinhos que acompanhou o Rancho Folclórico da Casa do Povo, durante alguns anos, assim como a Charola, onde encantava com as suas "vivas de improviso".

É imbatível no canto ao desafio ou desgarradas, tendo sempre resposta pronta e acertada para o que quer que seja, terminando todas as suas quadras com uma breve e característica gargalhada.

É este o Manuel do Rosário que conheço praticamente desde a minha infância, quase sempre bem disposto, que se juntava ao grupo das "futeboladas" de todas as tardes, no largo onde é hoje a Casa do Povo e que gostava de jogar a guarda-redes.

Agora o Manel desce quase todas as tardes até á aldeia para se juntar ao grupo de amigos que no "café FF", disputam renhidos e animados jogos de dominó e aos quais dedicou os versos seguintes:

Ao dominó vou jogar
Um pouco para entreter
Vou ver se posso ganhar
Que não gosto de perder!

O Zé Maria Baltazar
Quando joga a meu lado
Se não o deixo ganhar
Fica todo chateado!

Lá tá o Manuel João
Que não sabe o que fazer
Fica com o jogo na mão
Depois diz que foi sem querer!

Também não é todo tonto
O amigo Adelino
Fica sempre com pouco ponto
E pede outro cappuccino!

O António carpinteiro
Não vai muito ao desleixo
Como é muito matreiro
Joga sempre para o fecho!

E há o Manuel Mestre
Que também gosta de jogar
Mas é uma grande peste
Leva uma hora a pensar!

(Manuel do Rosário António)

terça-feira, 16 de julho de 2013

MELENCHÃO

Hoje sinto-me melenchão não tenho acção para nada!?...


Na Conceição de Faro quando se diz que alguém é "melenchão" quer dizer que é mole, lento, preguiçoso, não trabalha, não faz ou não serve para nada.

Também quando estamos melancólicos, preguiçosos, ensonados, cansados e não nos apetece fazer nada, nem sequer mexer-mo-nos do lugar onde estamos, dizemos que nos sentimos melenchões.

Quando não temos "acção" para nada quer dizer que não temos vontade de fazer nada.

A palavra melenchão, aos poucos vai saindo do nosso vocabulário quotidiano e hoje só os mais velhos conhecem o seu significado

sábado, 13 de julho de 2013

O AZEITE



Há dias, a falar com o amigo Gonçalves, a conversa resvalou para o azeite e a forma como era feito em casa, no tempo dos nossos avós.

Este árduo trabalho feito á mão de forma artesanal, sem sequer ter a ajuda duma prensa, tinha mais ou menos os seguintes passos.

A tarefa começava pela apanha das azeitonas em plena maturação, não as deixando amadurecer demasiado ou secar.

De seguida esmagavam-se á mão, usando um martelo, maço de madeira ou simplesmente uma pedra, colocando-as a seguir, dentro duma saca de serapilheira.

Preparava-se o tabuleiro em chapa, com quatro pés, sendo que os dois anteriores eram mais altos que os posteriores, ficando com uma inclinação, em direcção a um bico por onde iria escorrer o liquido.

Enquanto isso era aquecida a água, que se deitava no saco onde já estavam as azeitonas esmagadas.

De imediato atava-se a boca do saco e  esfregava-se energicamente no tabuleiro, o saco com a água quente e as azeitonas, obtendo uma mistura de água e azeite que ia escorrendo pelo bico do tabuleiro, para um outro recipiente.

Repetia-se a tarefa da água e da esfrega, até já não se conseguir obter mais mistura.

Depois de arrefecer a mistura, o azeite vinha a cima, sendo recolhido para vasilha própria.

No fundo ficava a "água russa" que com o "bagaço" (mistura de caroços e alguma polpa que ainda ficavam no interior do saco) eram aproveitados para, juntando ao farelo, alimentar os porcos.

O azeite naquele tempo era usado na alimentação, na iluminação e para algumas mezinhas caseiras.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

AGREGAÇAO XIV





Começaram a chegar ás nossas caixas de correio as actualizações dos números de eleitor, para a nova freguesia ou seja a "União das Freguesias de Conceição e Estoi".

O número de eleitor anterior mantém-se e apenas se lhe juntou uma letra.

"União das Freguesias de Conceição e Estoi" não será o nome adequado porque deixa a ideia que se mantêm as duas freguesias quando na verdade passará apenas a existir uma única que ocupará o território das duas cessantes que deixam de existir.

A nova entidade que inicia funções a partir do próximo acto eleitoral terá á partida alguns problemas para resolver de imediato, como sejam, a aprovação de:
  • Orçamento;  
  • Quadro de pessoal; 
  • Símbolo e selo, a usar nos documentos oficiais;
  • Local onde irá funcionar a sede administrativa.
Deverão manter abertas as secretarias  de Conceição e de Estoi, continuando o serviço de proximidade ás respectivas populações.

terça-feira, 9 de julho de 2013

O PÉZINHO

Na Conceição de Faro, no tempo em que as casas eram caiadas, usava-se o "pézinho", uma espécie de rodapé pintado.

O pincel era passado no ângulo formado entre a parede e o pavimento, fazendo uma barra, caiada uma parte na parede e a outra no chão, como se fosse um pé que contornava todo o pavimento.

O "pézinho" era feito tanto no interior como no exterior das casas e a largura da barra no chão andava entre os 3 e os 8 centímetros, dependendo do gosto e da destreza da dona de casa .

Não se usando o actual rodapé para proteger a parte inferior das paredes, ao fim de algumas limpezas do pavimento a parede ficava suja e era necessário renovar o "pézinho".

Assim, enquanto as casas eram caiadas na melhor das hipóteses uma vez por ano, o "pézinho" era caiado amiúde para dar um aspecto fresco, limpo e asseado á casa.

Para caiar as casas normalmente chamava-se o caiador enquanto o "pézinho" era a própria dona de casa que o fazia.

Caiava-se utilizando a cal que se comprava em pedra (cal viva) e que era necessário "abrir" para usar.

Abria-se de véspera a cal viva, juntando-lhe água e "mexendo". A mistura começava por ferver durante algum tempo e aos poucos ia-se transformando numa pasta branca (cal aberta) com a qual se caiava.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O CU DO BURRO


No tempo em que a maioria dos trabalhos rurais se faziam á custa destes dóceis mas valentes animais, contava-se na Conceição de Faro que certo dia, um homem que seguia atrás do seu burro, ia retirando de uma das suas algibeiras, os figos torrados que lhe serviam de refeição matinal.

Quando por vezes encontrava algum figo, um pouco mais queimado da torra, atirava-o á traseira do burro naturalmente que alguns acertavam no cu do burro outros não.

 O homem tinha esta atitude porque pensava que trazia consigo figos que chegavam e sobravam para as suas necessidades do momento.

Mas aconteceu que no final do dia, ao regressar pelo mesmo caminho, cheio de fome e já sem figos na algibeira, ia apanhando do chão e comendo, aqueles que de manhã havia atirado ao traseiro do burro.

Naquela altura era-lhe impossível saber quais os figos que tinham ou não acertado no animal, por isso, limitava-se a apanhá-los do chão, passando-os pelo seu próprio vestuário para lhes retirar alguma poeira, comia-os. Sabiam-lhe bem!

Para acalmar alguma repulsa pelo facto de os comer depois de os ter atirado ao animal, pensava para si: "-Estes não passaram pelo cu do burro!"

Também nós agora estamos a usar algumas coisas que na fartura de um passado recente atirámos para o esquecimento mas que o tempo e as actuais necessidades nos obrigam a socorrer do que dantes desprezámos!

terça-feira, 25 de junho de 2013

VIVAM OS SANTOS POPULARES


Eu tenho lá tempo para pensar!
com tanta animação;
foguetes a estralejar
sardinha a pingar no pão,
salada de tomates e pimentos,
cerveja e vinho à toa,
até esquecer os lamentos!
À toa, é como quem diz,
No Porto, em Braga ,em Lisboa
e no resto do País,
que mais parecia um velório.

Quanto mais não vale a festa,
as marchas e o foguetório,
fazendo esquecer do que resta,
dos coelhos, dos gaspares
e da crise...se é que a há?

Mas, só três Santos Populares
é pouco...assim não dá;
pois a festa assim só dura
oito ou nove dias no ano!
E se pedíssemos ao Vaticano
mais quatro Santos por mês,
Populares e bem dispostos?
Assim esquecíamos de vez
a crise, as taxas e os impostos!

(José Elias Moreno)

segunda-feira, 10 de junho de 2013

MARRALHEIRO



Está a chegar o verão, temperaturas amenas e é tempo de preparar os recintos para as festas ao ar livre.

Vêem aí as Festas dos Santos Populares e logo a seguir as festas de verão e os festivais de folclore.

Na aldeia de Conceição de Faro, a Junta de Freguesia, já tem programada a sua "Sardinhada" para a noite do próximo Sábado dia 22 de Junho que como habitualmente terá lugar no adro da igreja, com baile e participação da "Marcha de Bordeira".

Há alguns anos atrás era o Grupo Cultural e Desportivo da Casa do Povo que tomava a iniciativa e organizava as Festas de Verão, na nossa aldeia.

Todo o grupo se mobilizava dando o melhor de cada um dos seus elementos para que tudo corresse bem e as festas fossem um sucesso.

Todos ou quase todos, porque havia um que se fazia "marralheiro" e ficava por ali a observar o trabalho dos outros, sem nada fazer.

O "marralheiro" nem se dava ao trabalho de fingir que trabalhava e embora estivesse sempre presente, nada fazia, para além de nos fazer companhia e dizer uma ou outra "graça".

Foram mais de vinte anos que por ali andámos e sempre havia um ou mais marralheiros no grupo, repetindo-se a cena.

Há dias, encontrei por acaso, um desses tais marralheiros que há alguns anos não via. A conversa resvalou para as antigas actividades, do Grupo Cultural e Desportivo da Casa do Povo, recordando com alguma saudade aquela época das nossas vidas.

-Bons tempos, afirmava ele.
-É verdade mas já passaram, concordava eu.
-Que grandes festas que nós fazíamos naquele tempo, dizia ele.
-Nós?! ... Áh é verdade, tu também lá andavas, confirmei eu.
-Claro, então? ... fiz parte do grupo, orgulhava-se ele.

Conversamos sobre estas e outras banalidades e acabámos por nos despedir.
-Até á próxima amigo!
-Até á próxima e aparece!

Despedi-mo-nos e fiquei a pensar no "marralheiro". Afinal a sua participação foi importante para ele e quiçá para nós, porque como diz o ditado: -Se não empatares, já ajudas.

E ele, fazendo-se marralheiro manteve-se quieto e não empatou!

terça-feira, 26 de março de 2013

CHUVA DE PARENTES


Esta é mais uma expressão popular que com o passar do tempo, deixou de se usar, caindo quase por completo no esquecimento.

Na Conceição de Faro, só os mais velhos conhecem o significado de "chuva de parentes" que acontece na primavera entre a última semana de Março e as primeiras semanas de Maio, chovendo nalguns lugares e noutros próximos não.

Isto é, a chuva não é geral, se caminharmos encontramos sucessivamente pequenas áreas de poucas centenas de metros, em que chove e logo a seguir, numa curta distancia, outras em que não chove.

terça-feira, 19 de março de 2013

GARNACHOS

Hoje de manhã, ao sair de casa, bati na janela do quarto do meu pai para saber se estava tudo bem.

Ao responder-me ele perguntou: -Está chovendo?

Respondi-lhe: -Agora não, mas hoje está de "garnachos"!

Este pequeno diálogo terminou com um mutuo desejo de um bom dia.

Fiquei a pensar no que tinha respondido ao meu pai, a palavra "garnachos" saiu-me naturalmente sem pensar e ele percebeu a minha resposta.

Será que se respondesse o mesmo ao meu neto, ele perceberia? Decerto que não!

Palavras como "garnachos", "garnachadas", "pé d'agua" ou mesmo "pézão d'agua", "chover a cântaros" ou "chover a cântaros derramados", "chuva molha tolos (parvos)", já não se ouvem muito e só os mais velhos as utilizam.

Para esclarecer o meu neto e outros que desconheçam estas palavras e porventura leiam estas linhas, deixo a seguir o que é que na Conceição de Faro, significam estas palavras ou expressões.
  • Garnachos - chuva miúda que cai esporádicamente ao longo dum periodo de tempo.
  • Garnachadas - chuva um pouco mais forte que cai esporádicamente ao longo dum periodo de tempo.
  • Pé d'água - chuva forte que cai repentinamente num curto espaço de tempo.
  • Pézão ou Peso d'água - chuva muito forte que cai repentinamente num curto espaço de tempo.
  • Chover a cântaros - muita chuva num determinado periodo de tempo.
  • Chover a cântaros derramados - demasiada chuva num determinado periodo de tempo.
  • Tromba d'água - chuva demasiadamente forte e extrema num curto espaço de tempo.
  • Chuva molha tolos ou parvos - chuva muito fraca mas que aos poucos vai encharcando os que não se protejem dela.
Bom, resta-me desejar-lhes um bom dia, quer seja de chuva quer seja de sol!

domingo, 17 de março de 2013

AS RIFAS

Até ao final dos anos sessenta, por altura da "Quaresma" vigorava a proibição de realizar bailes populares e por isso, era tempo de se fazerem as "Rifas".

Na Conceição de Faro, as rifas eram organizadas por moças, nas suas próprias casas, para as quais convidavam outras moças e principalmente homens. Naturalmente que para além do jogo em si, os homens eram atraídos pelas moças, para esta espécie de jogo convívio.

As pessoas reuniam-se á volta da mesa para jogar ás cartas, apostando rebuçados que eram vendidos pela dona da casa e organizadora da rifa.

Os rebuçados custavam "meio tostão" ou "um tostão" conforme a qualidade. Os homens compravam rebuçados, em maior ou menor quantidade, conforme as "intenções" que tinham em relação á organizadora da rifa, isto é, se pretendiam ou não agradá-la.

As rifas eram realizadas duas ou três vezes por semana normalmente ás Quintas-Feiras, Sábados e Domingos, decorrendo durante o período da "Quaresma", sendo que no sábado de Aleluia normalmente se fazia a festa de encerramento.

Pela sua simplicidade os jogos mais populares que se jogavam nas rifas, eram, a "rifa", o "sete e meia", o "montinho" e o "pilha".

  • Rifa, neste jogo as cartas têm o valor nominal sendo que as figuras (dama, valete e rei) são excluídas do baralho ou têm valor zero.
  1. Baralham-se as cartas
  2. Corta-se o baralho
  3. Dão-se três cartas a cada jogador
  4. A ultima carta de baixo do baralho é para a banca que imediatamente a mostra
  5. A banca vai pedindo a cada jogador que mostre a sua carta que será apenas a última de baixo ou seja a primeira que lhe foi distribuída. 
  6. A banca vai pagando ou recebendo a diferença de pontos, conforme a sua carta é mais fraca ou forte do que a do jogador em causa
  • Sete e meia, neste jogo as cartas têm o valor nominal sendo que as figuras valem meio ponto. O objectivo é fazer sete pontos e meio ou o mais próximo, caso ultrapasse, "rebenta" e perde o jogo. Para este jogo são retiradas do baralho as cartas com os números 8, 9 e 10.
  1. A banca distribuí uma carta a cada jogador, ficando também com uma para si próprio
  2. De seguida vai perguntando a cada jogador se quer mais cartas ou se fica como está
  3. Quando todos os jogadores não pedirem mais cartas, a banca depois de pedir ou não mais cartas para si, mandando mostrar o jogo a cada jogador conforme lhe palpitar se o jogador tem ou não bom jogo, podendo em cada caso pedir ou não mais cartas para si próprio. Em caso de rebentar paga a todos os jogadores que ainda estão em jogo.
  • Montinho, a banca faz cinco montinhos de cartas e pede que lhe seja atribuído um dos montinhos, por um dos jogadores. As cartas têm o valor nominal sendo que as "figuras" (dama, valete, rei) serão as mais fracas.
  1. Os jogadores apostam ou "carregam" os rebuçados nos montinhos que quiserem
  2. Depois das apostas feitas a banca volta o seu montinho mostrando a 1ª. carta de baixo
  3. Depois vai voltando cada montinho verificando igualmente a 1ª. carta debaixo, perdendo ou ganhando conforme a sua carta é mais forte ou mais fraca que a do montinho em causa.
  • Pilha, este era o jogo com que por vezes se terminava a rifa. Os jogadores que entrassem neste jogo apostavam tudo o já haviam ganho durante todos os jogos da sessão.
  1. Baralham-se as cartas
  2. Os jogadores colocam todos os seus rebuçados no centro da mesa
  3. A banca vai distribuindo, uma a uma, as cartas pelos jogadores incluso para si próprio e mostrando o valor da carta que ficará virada para cima, no acto de dar 
  4. O jogo termina quando sair o "Pilha" (ás de oros)
  5. O jogador a quem sair o "pilha" arrecadará todos os rebuçados da mesa
Resta dizer que a "banca" era atribuída ou comprada por um jogador mais hábil, caso contrário poderia dar-se a sua falência e teria de ser entregue a outro jogador.

No final da época a rifa rendia uma pequena renda á sua organizadora que normalmente ajudava na compra de alguma peça de vestuário.


quinta-feira, 14 de março de 2013

A FIGUEIRA


A figueira é uma árvore sóbria mas fecunda. Sem que se lhes vejam as flores, pode chegar a produzir duas camadas de figos por ano.

No final do Verão, surgem os vindimos, mais pequenos, e na Primavera seguinte algumas figueiras ainda nos presenteiam com uns maiores, os lampos.

Para que o processo decorra normalmente, é necessária a ajuda de uma pequena vespa, que com a figueira consegue uma das simbioses mais perfeitas, entre uma planta e um insecto.

Venha conhecer esta fantástica planta e as suas particularidades.

Orador Prof. Doutor Amílcar Manuel Marreiros Duarte da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve.

PRÉ-INSCRIÇÃO: inscricoes@ccvalg.pt ou 289 890 920/22

Preçário: 2€ - Estudante / 4€ - Adulto / 5€ Família 1 (1 adulto e até 3 crianças) / 8€ - Família 2 (2 adultos e até 6 crianças)

segunda-feira, 11 de março de 2013

5º. GRANDE PRÉMIO ATLETISMO ESTRADA





Com a presença de um razoável numero de atletas decoreu ontem de manhã, nas ruas da nossa aldeia, o "5º. Grande Prémio de Atletismo de Estrada - Junta de Freguesia de Conceição de Faro" que contou com organização do Núcleo Sportinguista de Faro e o apoio técnico da Associação de Atletismo do Algarve.

Mais uma festa do atletismo na nossa aldeia, o que nos deixa com alguma saudade da antiga equipa da Secção de Atletismo da Casa do Povo, onde nasceram e passaram muitos valores do atletismo algarvio e nacional.
Talvez estivesse na hora de recuperar esta modalidade desportiva, na nossa aldeia, dando oportunidade aos jovens aqui residentes, de poderem praticar o atletismo num clube da sua terra.

Juntando algumas boas vontades e apoios certamente se conseguirá condições para o reinicio desta popular modalidade desportiva.

Resultados:

ALGARVE BIKE CHALLENGE



A equipa MAAT INTERNACIONAL- EXTREMADURA, composta por Diaz De La Peña e Pedro Romero Ocampo, foi a grande vencedora do Algarve Bike Challenge que terminou ontem, junto á pista de atletismo, em Faro.

Nos lugares imediatos do pódio ficaram as equipas do BTT Loulé / BPI 5 - Carlos Cabrita /Tiago Gabriel e também do BTT Loulé/BPI 6 - Andrew Henriques /Hernâni Sistelo Silva.

Celina Carpinteiro /Valério Ferreira, que também representam o BTT Loulé/BPI 1, primeira equipa mista, obtiveram o 5º. lugar da geral.

Uma referência para a classificação obtida pela equipa Clube Ciclismo Marco Chagas 1, composta pelo próprio Marco Chagas e Nuno Margaça que obteve o 7º. lugar, na geral.

De parabéns, a equipa do Clube BTT- Conceição de Faro e todos os seus apoiantes, pela excelente organização desta prova.

 Veja todas as classificações »»»

quarta-feira, 6 de março de 2013

ALGARVE BIKE CHALLENGE




O Clube de BTT de Conceição de Faro, vai levar a efeito nos próximos dias 8, 9 e 10 de Março, uma prova de BTT, denominada "Algarve Bike Challenge".

Nas fotos em cima, temos o cartaz e o programa horário do evento, a lista de concorrentes pode ser consultada na página do clube.
Para mais informações visite »»»

5º. GRANDE PRÉMIO DE ATLETISMO



O 5º. Grande Prémio de Estrada da Junta de Freguesia de Conceição de Faro, em atletismo, terá lugar no próximo Domingo, 10 de Março, a partir das 9,30 horas, é destinado a todas as categorias de atletas federados e não federados.

A organização está a cargo do Nucleo Sportinguista de Faro.

Mais informações »»»

terça-feira, 5 de março de 2013

AGUA E SANEAMENTO

Vai ser adjudicada a empreitada para novas obras da rede de abastecimento de água e saneamento, do concelho de Faro.

Esta nova empreitada abrangerá as zonas de Goldra de Baixo, Cerro Manuel Viegas, Azinhal, Amendoeira, Ferradeira, Galvana, Canada, Jardina, Besouro, Meloal, Monte Xerife e Caminho dos Vasos.

A cerimónia de assinatura do contrato terá lugar na próxima Sexta-Feira, a partir das 11,00 horas, na sede da nossa Junta de Freguesia.

Mais informações »»»

segunda-feira, 4 de março de 2013

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

CENTRO CIENCIA VIVA DO ALGARVE



 
O CCVAlg tem um novo rosto.

Há experiências “à solta” para todas as idades, “ideias luminosas” para explorar num percurso pelas múltiplas faces da luz.

Vamos olhar a LUZ com os físicos, químicos, biólogos, engenheiros e quem mais nos quiser acompanhar…

PRÉ-INSCRIÇÃO: inscricoes@ccvalg.pt ou 289 890 920/22

Preçário (incluí visita ao centro):
  • 2€ - Estudante  
  • 4€ - Adulto
  • 5€ - Família 1 (1 adulto e até 3 crianças)
  • 8€ - Família 2 (2 adultos e até 6 crianças)
Local: -Centro Ciência Viva do Algarve
            Rua Comandante Francisco Manuel
            8000-250 Faro.

Para mais informações: por telefone: 289 890 920/2 ou por mail: secretariado@ccvalg.pt

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

DESFILE CARNAVAL EM FARO




Com a presença de muito publico e a participação de vários grupos carnavalescos vindos de todo o concelho, teve lugar ontem á tarde no Jardim Manuel Bivar, em Faro, o tradicional desfile de carnaval.

A nossa freguesia esteve representada através do Agrupamento de Escuteiros.

Ver fotos JJ Rodrigues »»»

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

FRANGOLHO


"Frangolho" é mais uma palavra que foi ficando esquecida, por falta de uso. Hoje é praticamente desconhecida da maioria das pessoas na Conceição de Faro.

Quando se peneirava á mão a farinha, para amassar o pão, passava-se primeiro por uma peneira larga, para separar o farelo e depois por uma peneira fina, para apurar apenas a farinha.

A mistura que não passava na peneira fina, era por vezes utilizada para:

• Amassar e fazer o “bolo rolão” ou seja um pão “pequeno” de mistura.
• Juntar água quente, açúcar e fazer o “frangolho”, uma papa que se comia ao pequeno-almoço.

Ao contrário da popular farinha de trigo torrada com que se fazia uma papa idêntica, o frangolho não era muito apreciado, na Conceição de Faro.