sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

FESTIVAL DE CHAROLAS



Numa organização da Casa do Povo, vai ter lugar no próximo Sábado, 7 de Janeiro, a partir das 17,00 horas, o 36º. Festival de Charolas de Conceição de Faro, com a participação dos seguintes grupos:

  • Charola Sociedade Banda Musical - Tavira
  • Grupo de Cantares de Janeiras "Força mda Tradição" - Paderne
  • Charola da Casa do Povo Santa Catarina Fonte do Bispo - Tavira
  • Charola da Amizade Estoiense - Estoi
  • Charola da Banda Filarmonica 1º. Dezembro . Moncarapacho
  • Charola da Casa do Povo de Conceição de Faro

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

FESTAS EM HONRA DA NOSSA PADROEIRA


(Video de Jose Carlos)

(Juizes da Festa:-Isidro Santos Moreno e Maria Helena Ferradeira Jesus)


Com o seu programa habitual decorreram ontem as "Festas em Honra de Nª. Sª. da Conceição", padroeira da nossa aldeia.

Os muitos paroquianos que participavam ou assistiam ao regresso da procissão ao adro da igreja, tiveram uma agradável surpresa com a presença do professor Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da Republica que com as individualidades autárquicas locais, seguiam o andor da Santa Padroeira.

A convite do nosso pároco Frei Paulo Ferreira, o senhor Presidente da Republica proferiu um breve discurso para saudar todos em geral, (crentes e não crentes), terminando com votos de boas festas.

Após a cerimónia o professor Marcelo Rebelo de Sousa, saiu do local, no meio de palmas e afectuosos abraços, com toda a gente a querer cumprimentar o presidente.

Entretanto a festa continuou, com o fogo de artificio, os comes e bebes e no salão da Casa do Povo, o leilão de ramos.

No final, a actuação do Rancho Folclórico da Casa do Povo que ontem completava 58 anos de existência, encerrou as festividades.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

FESTAS EM HONRA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO



As Festas em honra de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da nossa aldeia, decorrem na próxima Quinta-Feira, 8 de Dezembro, com o seguinte programa:
  • 8.00 horas- Alvorada com foguetes e repique de sinos
  • 9.00 -15.00 horas - Romaria
  • 16.00 horas - Eucaristia solene
  • 17.00 horas - Procissão, acompanhada pela Banda Filarmónica de Faro e Confraria Equestre dos Amigos do Cavalo de Estoi
  • 18.00 horas - Leilão de Ramos na Casa do Povo
São juízes da Festa: - Isidro Santos Moreno e Maria H. Ferradeira Jesus

A organização, como sempre, está a cargo da Comissão de Festas da Paróquia de Nª. Sº: da Conceição, com o apoio da Camara Municipal, União Freguesias Conceição e Estoi e da Casa do Povo de Conceição de Faro

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

REMOALHO



Hoje amanheceu com um dos dias a que nos habituámos a chamar de mau tempo!

Muita chuva, relâmpagos,  trovões e nuvens escuras a tapar completamente o sol que por vezes ainda tenta aparecer.

Como diria um a amigo meu, é um daqueles dias de manhã, que nem de tarde, se deve sair à noite!

É verdade, há dias assim!

Não se pode esperar muito de um dia destes, por isso limito-me a ficar recolhido em casa, no meu canto e quase inconscientemente inicio uma espécie de "remoalho" à minha memória.

Isto é, dou-lhe voltas e revoltas até começar a reviver um episódio do meu passado relacionado com um dia como este.

Neste remoer imaginário consigo encher a ribeira que corre rápida a poucos metros da nossa aldeia.

Uma água turva, pejada de laranjas, pastos e troncos de árvores que ajudada pelo vento, foi derrubando e arrastando para o leite da ribeira numa enchente já a transbordar. Alguns dos troncos ficam por momentos presos na ponte, até a força da corrente os libertar, para continuarem o seu percurso.

Eu, estou a poucos metros da ponte, curioso, mas com receio que toda aquela enxurrada se descontrole e venha atingir-me. No entanto, não me afasto e continuo parado na estrada já alagada.

Mais pessoas se vão juntando de um e de outro lado da ponte igualmente curiosas, comentam a situação.
Neste momento é muito arriscado atravessar a ponte já submersa e ninguém se atreve, nem sequer o mais afoito tenta.

O caudal da ribeira continua a engrossar e são cada vez mais os objectos que vêm a boiar arrastados pela corrente. A cada nova aparição, um grito, uma chamada de atenção, um comentário de todos os que assistem ao correr meio descontrolado das águas.

A ribeira que a maior parte do ano está seca, justifica agora plenamente a sua existência, recolhendo as abundantes águas, minimizando os prejuízos que de outra forma iriam correr soltas pelo meio das terras, caminhos e estradas, causando maiores danos.

Embora o tente não consigo recordar com precisão a data deste episódio, até porque o vivi mais do que uma vez. Quantas não sei, mas sei que há mais de duas dezenas de anos que não temos uma "cheia" destas na nossa ribeira.

Adormeci por alguns momentos e o "remoalho" de memórias terminou.

A propósito, alguém sabe dizer o que significa exactamente a palavra remoalho? 

Esta palavra escutei-a de alguém a queixar-se: -Parece que estou a comer o "remoalho!"


Um abraço!


domingo, 20 de novembro de 2016

HÁ RAPOSAS NA CONCEIÇÃO DE FARO


Há dias, vários  amigos queixavam-se das visitas nocturnas de raposas aos seus galinheiros com a consequente perda de ovos e galinhas.

Alguns afirmavam mesmo tê-las visto em pleno dia,  a rondar as suas propriedades, mas ao pressentirem a presença humana, se afastaram rapidamente desaparecendo por entre as árvores.

Os animais que fogem dos caçadores que nos matos circundantes da freguesia, cerros de Guelhim, Malhão e Sâo Miguel, por ali andam aos tiros, vêm até ás hortas onde conseguem alimentar-se, com as galinhas, os ovos e os coelhos bravos que por aqui também andam à procura de alimento.

Longe vão os tempos em que na Conceição de Faro, se costumava recompensar, a pessoa que matava uma raposa.

Nessa época matar uma raposa significava merecer a gratidão das pessoas das redondezas que dessa forma se viam livres de um dizimador natural dos seus galinheiros.

A pessoa pedia a recompensa andando de casa em casa, com a raposa morta às costas, por vezes já em adiantado estado de decomposição, pelo que o cheiro não era nada agradável.

Habitualmente recebia como recompensa, ovos ou outros produtos da terra.

Tal costume foi desde há muito tempo completamente abandonado pelo que  por aqui, as raposas pouco têm a recear e vêem, embora com natural cautela, até muito próximo das nossas habitações, no entanto, desconfiadas correm e escondem-se ao mais pequeno sinal de perigo.

Infelizmente as raposas ainda são abatidas no nosso país em caçadas organizadas, ao contrário de outros países em que a sua caça é por lei proibida.

sábado, 5 de novembro de 2016

REBUÇO



Mais uma palavra caída em desuso e consequentemente esquecida que foi aos poucos saindo do nosso vocabulário.

Para aqueles que não conhecem, digo que aqui na nossa aldeia se punha um "rebuço"  na boca dos burros para que não nos mordessem.

Utilizando a própria arreata fazia-se uma espécie de "noila" (nó corrediço) à volta da boca do animal para o obrigar a mantê-la fechada.

Em sentido figurado também nós nesse tempo, tínhamos uma espécie de rebuço que nos impedia de abrir a boca e dizer ou protestar fosse o que fosse.

Agora fala-se à vontade e sem rebuço, por isso o esquecemos!


sábado, 15 de outubro de 2016

HOMEM ESTÁTUA

Começo a escrever estas linhas muito antes de as colocar aqui. Na verdade este texto começou a desenhar-se na minha cabeça enquanto passeava pela "Feira de Santa Iria", em Faro.

Admirador confesso de artistas de rua, sejam eles de que natureza for, parei por momentos junto de um "homem estátua" que em plena feira fazia o seu trabalho.

Empoleirado num pequeno pedestal, demarcava o seu espaço de representação cobrindo o chão com um pano também branco, à sua frente uma pomba branca numa gaiola e a caixa onde já se podiam ver algumas (poucas) moedas.

A "estátua", figura branca, alada, imóvel, de braços flectidos, colocava as mãos brancas duma forma angelical, numa representação quase conseguida de um "anjo".

Antes de retirar-me tentei dar a minha contribuição monetária mas não tinha moedas.

Prometi a mim mesmo que logo que trocasse algum dinheiro e tivesse moedas voltaria ao local para deixar a minha contribuição e foi o que fiz.

Quando voltei não vi a "estátua" no seu lugar e pensei que já se tivesse ido embora, mas não, o homem recolhido alguns passos atrás, comia uma merenda que alguém lhe dera.

Falámos um pouco e fiquei a saber que um dos objectivos que o trouxe até à feira foi o de angariar dinheiro para uma operação e implante que precisa fazer, porque sofre duma doença denominada de "espinha bifida" o que lhe causa insensibilidade na bexiga e falta de controle urinário obrigando-o ao uso constante de fraldas.

A operação que pretende fazer consiste em colocar um pequeno aparelho na coluna para estimular o sistema nervoso e lhe dar o controle urinário, tão necessário.

Segundo afirmou, o serviço nacional de saúde não comparticipa nestas operações e ele que não tem recursos próprios, está a tentar juntar dinheiro, para a operação.

Após breves minutos de conversa despedi-me.

O homem voltou à figura de estátua e eu de perto, observava as inúmeras pessoas que indiferentes passavam e nem reparavam naquela figura.

A história continuou na minha cabeça e não descansei sem a partilhar com os meus amigos, numa clara tentativa de os convencer a fazer uma visita ao homem estátua.

Para aqueles que o pretendam fazer, o homem deverá estar muito próximo do secretariado da feira.

Como podem ver será fácil encontrá-lo.

Boa feira para todos!

domingo, 9 de outubro de 2016

EMBELGA


Esta palavra veio no meio de um trocadilho que em geito de brincadeira, dei a um amigo, que me falava de "mentiras", ao que eu prontamente retorqui:- "Ás tiras e ás embelgas!", numa tentativa de tentar amenizar um pouco o quadro dramático que o meu amigo tentava criar com a sua argumentação

Rimos, continuámos a conversar mas passado pouco tempo despedimo-nos indo cada um à sua vida.

Pelo meu lado fiquei a pensar no trocadilho que havia dito ao meu amigo. Aquilo era uma frase feita que me surgiu a propósito, conhecia o "termo" mas não me recordava exactamente o que significava.

Rebuscando nos recantos da memória deparava-me sempre com a associação das duas palavras, relacionando-as nestes termos com bocados de terreno e a mais não chegava.

Hoje de manhã, enquanto deambulava pelo mercado mensal de Estoi, ia encontrando amigos e estabelecendo pequenos diálogos sempre habituais nestas ocasiões.

Um desses amigos foi precisamente o José Faustino a quem perguntei:- Eh pá, sabes o que é uma "embelga"?

-Então tu não sabes? pergunta ele com ar sorridente. Percebi que tinha a resposta e ainda lhe disse, eh pá, eu sei que tem a ver com a terra, mas não me recordo do resto.

Ao que ele acrescenta esclarecendo-me:
 - Uma "embelga" é uma tira de terreno com mais ou menos cinco passos (cinco metros) de largura que se semeia à "mão cheia" atirando as sementes para a frente para cobrir o chão numa forma homogénea, percorre-se o terreno em linha recta de uma ponta à outra, regressando-se depois pelo outro estremo da tira efectuando a mesma tarefa.

Essa tira de terreno que uma pessoa consegue semear com os dois lanços de ida e volta, chama-se uma "embelga".
Assim por exemplo, para semear-mos uma "courela" (16mx100m) serão precisas três embelgas.

Na Conceição de Faro, às embelgas semeavam-se cereais como, trigo, cevada, centeio.

E pronto, fiquei esclarecido.

E tal como diz o velho ditado "quem sabe, sabe, quem não sabe, bate palmas!" eu bato as palmas ao meu amigo Faustino!

Obrigado amigo!

Obrigado a todos os que tiveram a paciência de ler este pequeno texto.
 Um bom domingo para todos!

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

VELHAS GUARDAS DO FUTEBOL NA CONCEIÇÃO DE FARO


(Em pé:-Francisco Caetano (director) -?- Manuel Caldeirinha - Daniel Bobó - ?- Joaquinito Bernardo - Padeirinho (g.r.) - Herculano (director)
Em baixo:- Bernardino Antão (director) - Leone Sousa - José Silvino - ? - Domingos Arvela - ?-)


Em pé: -?- ?- ?- ?- Manuel Caldeirinha - Padeirinho (g.r.)
Em baixo:-Joaquim João - Marinho Canastreiro - Joaquinito Bernardo -?- Américo Taranta)

O amigo Joaquim Beja, trouxe-me estas fotos que retratam duas antigas equipas de futebol 11 vestidas com o primeiro equipamento de futebol existente na Conceição de Faro, as camisolas eram de côr azul claro e calção branco, meias azuis com barra superior branca, as botas de futebol eram em couro e nas solas tinham travessões também em couro, usavam também caneleiras, como era habitual na época.

A bola, como se pode ver nas fotos, era de catchugo, forrado com gomos de couro, com orelha (ourificio por onde se introduzia e retirava o catchugo para encher ou remendar).

Para completar o equipamento existia uma caixa de primeiro socorros, em madeira pintada de branco que o Herculano manejava com todo o a vontade e que se falasse teria muito que contar. Isto só para dizer que às vezes ficava um pouco desconjuntada devido ás emergências onde era utilizada.

Também com a ajuda do Beja  conseguimos identificar alguns nomes, ficando outros (?) para outras ajudas que certamente surgirão

Ambas as fotos são do inicio dos anos 60, do século passado. Naquele tempo o campo de futebol era na Chaveca. Também se jogava no adro da igreja e na eira da Quinta-Grande.

Quando em 1968 entrei para a secção desportiva da Casa do Povo, era ainda este o equipamento existente.

Após algumas diligencias junto da FNAT conseguimos apoio para adquirir um novo equipamento, desta vez invertendo as cores, isto é, as camisolas passaram a ser brancas, com dobra na gola e nas mangas azul, os calções eram azuis, mantendo-se as meias azuis e dobra branca.

O equipamento mais antigo passou a ser utilizado pela equipa de voleibol.

Mais tarde adquiriu-se um novo equipamento para o futebol com camisolas de manga comprida em xadrez preto e branco com punhos vermelhos e calção branco, as meias eram também brancas e dobra vermelha.

Já que estamos nas cores de equipamentos da Casa do Povo, relembramos que no ciclismo e no atletismo optou-se pelo verde e amarelo.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Jantar Convívio dos pioneiros do Folclore na Conceição de Faro



Recordar o passado com olhos no presente e um olhar de esperança para um futuro que se espera e deseja risonho, foi o mote para o jantar de confraternização que a cidadã Estoiense Manuela Alves, uma das componentes desses tempos, promoveu no passado Sábado, dia 17 de Setembro, no Restaurante “Convívio dos Cavaleiros”, no Besouro, que tão bem sabe acolher quem o visita.

Cerca de 80 convivas, a maioria, desses anos trepidantes, finais de cinquenta, anos sessenta e setenta, já com visíveis adiposidades e falhas capilares irrecuperáveis, sorrindo de olhos brilhantes, abraçando um amigo que já não viam há tempo, ou aquela amiga de “totós” e “mini saia”, que riam deliciosamente nos gracejos e piropos que os rapazes lhes atiravam no baile… “A menina dança”!?.. Tampas e mais tampas eram coleccionadas amiúde.

Porém o folclore, a necessidade de os pares se formarem, sob a batuta do Mário Encarnação, felizmente ainda vivo, mas ausente nesta noite, primeiro ensaiador do Grupo Folclórico da Casa do Povo da Conceição de Faro, nascido a 8 de Dezembro de 1958, dia da Padroeira da Conceição, como no final do repasto, o nosso amigo José Joaquim Rodrigues, ilustre e conceituado ex-Presidente da Direcção da Casa do Povo local, com provas dadas ao longo de muitos anos, relembrou a todos os presentes.

Relembrando companheiros recentemente falecidos e afinal todos aqueles que ao longo dos anos foram desaparecendo do seio dos vivos, a Manuela Alves pediu um minuto de silêncio, por todos respeitado, com um aplauso final, antecedendo o jantar. Gesto oportuno e sentido.

A música e a farta gastronomia fizeram uma simbiose perfeita. A música tocada pelo acordeão do grande Fernando Inês, um Salirense universal, homem bom, grande acordeonista algarvio e nacional, autor e compositor de músicas e letras que encantam e encantarão quem o puder escutar. Um encantamento, um sorriso agaitado, o prodígioso bater dos ágeis dedos no instrumento que chora e ri sempre que o compositor instrumentista o põe à prova
Um encanto de músico e de pessoa, que serve a nossa cultura como poucos. A graciosa presença de sua mulher é o elixir que tanta falta lhe faz, o seu oxigénio constante. 

A ementa sortida e bem servida, com as entradas variadas, o tinto e o branco ou a geladinha sangria, deram o mote para uma canjinha deliciosa, com ovinhos e tudo. Depois as travessas de grelhados sortidos, as saladas e demais consumíveis, terminando com a imperdível picanha, que o Patrício, sempre atento e solícito a todos presenteia, não vá algum conviva ficar em défice momentâneo. 

Ali nunca se passa fome! Os doces bem disputados a meio da sala, chás e cafés e alguns mais afoitos o digestivo tomaram, com a anfitriã, Manuela Alves dando às senhoras os poemas e as gerbérias ornamentais que testemunharam o acolhimento.

Utilizando a generosidade e disponibilidade do nosso Presidente da União de Freguesias da Conceição e Estoi, que lamentou não poder estar presente, a cedência da aparelhagem sonora, permitiu as palavras de agradecimento e a declamação dos poemas da Manuela Alves, feitos para esta noite, com a sempre pronta ajuda nas ligações dos cabos e micros do José Joaquim Rodrigues, que no final deu um pouco do seu conhecimento privilegiado, sobre o início do Folclore na Conceição de Faro.

Uma amiga do Teatro, que sob a sábia batuta da poetisa Fusetense Prof.ª Maria José Fraqueza, ali esteve presente, cantou dois, três fados castiços, acompanhada ao acordeão pelo Fernando Inês e uma ou outra canção com um outro companheiro dessas lides teatrais, arrancando aplausos dos convivas, que, a convite dos corridinhos que o Fernando foi tocando, lá saltaram para o meio da sala, rodopiando a alta velocidade, sem qualquer percalço ou inoportuna queda. 

Antes cantaram-se os parabéns a três companheiros ali presentes, que haviam feito os seus aniversários nos dias antecedentes. O bolo, os bolos, foram sempre uma constante, não obstante os conselhos indispensáveis das nossas Nutricionistas, para seguir com algum rigor, alguma dieta menos adocicada e de menor índice calórico… Um dia não são dias! Compensar as calorias consumidas em excesso, com exercício físico é essencial e aconselhável nos dias subsequentes. O coração agradece!

Já passava da meia noite e a animação continuava! Despedi-me dos meus fiéis e bons amigos “Dorinhas” , Valério Pires, Zé e Julieta, Manuela e Osvaldo, Fernando Inês e esposa, entre tantos outros, dando as despedidas ao lado de minha esposa Helena, sempre com a presença fotográfica do Zé Joaquim por perto, que disparava a tudo aquilo que julgava adequado e oportuno gravar e colocar nos seus muito visitados “Blog´s”, que nos deixará eternos para a posteridade…

Obrigado Manuela pela dedicação a esta causa. Força e coragem não lhe falte nunca. “Os dias mais felizes da vida, são aqueles que ainda não vivemos”… Agarrados a esta máxima continuemos…

(J. Aleixo)

domingo, 18 de setembro de 2016

JANTAR DAS VELHAS GLÓRIAS DO RANCHO FOLCLORICO




Em ambiente de muita alegria decorreu ontem à noite no Restaurante Retiro dos Cavaleiros, o Jantar Anual das Velhas Glórias do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Conceição.

Como sempre a organização esteve a cargo da Manuela Alves, que mais uma vez foi inexcedível conseguindo juntar um grande número de antigos elementos, bem como os seus familiares e amigos.

Enquanto se esperava por alguns mais retardatários foi-se degustando as "entradas".

Com a sala já repleta fez-se uma homenagem a todos os ex- elementos que já partiram e aqueles que por motivo de doença não puderam estar presentes, guardando-se um minuto de silêncio, sublinhado no final com um forte aplauso.

Seguiu-se o jantar propriamente dito, servido pelo Patricio e sua diligente equipa que mais uma vez superaram as expectativas quer na ementa quer na atenção e simpatia.

Após o Jantar a Manuela saudou-nos com duas das suas poesias dedicadas ao evento, seguindo-se um momento de fados e o baile onde o acordeonista Fernando Inês, não deixou os créditos por mãos alheias e pôs toda a gente a dançar.

Houve ainda um momento para cantar os parabéns a três ou quatro aniversariantes presentes, soprando-se velas e votos de longa vida para todos.

Já passava da meia-noite quando alguns dos antigos elementos do Rancho ensaiaram uns passos do corridinho revelando que ainda não esqueceram o que há muito aprenderam.

No final a famosa marcha da Conceição, com toda a gente a dançar e um adeus até para o ano.

Da nossa parte um grande aplauso para a Manuela Alves que apesar de tudo conseguiu mais um ano juntar toda esta gente unido-os numa bonita festa..

Obrigado Manuela!


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

MERREIRA DO CALOR


O termo que relembro é mais um dos que foram caindo no esquecimento e hoje praticamente em desuso.

"À merreira do calor" para nós quer dizer debaixo de um sol muito forte e abrasador que até pode causar uma doença fatal (ou murrinha).

Para evitar a "merreira do calor",  era costume o patrão conceder a folga aos seus trabalhadores agrícolas, nos dois principais meses de verão.

A Folga que correspondia a duas horas de descanso era concedida com o fim de evitar o período de maior calor em que o sol a pino castigava mais quem o enfrentava a descoberto da sombra (ou seja à "merreira do calor"), arriscando apanhar uma insolação ( "soalheiro").

A folga decorria logo a seguir à hora do almoço. Parava-se ao meio dia para almoçar e recomeçava-se ás três da tarde ou seja, gozava-se mais duas horas de folga para além da hora de almoço.

Naturalmente estando no campo e sem trabalhar, procurava-se a sombra de uma árvore para dormir e descansar.

Este costume tornou-se de tal forma hábito nas nossas vidas que mesmo em casa, sem trabalho se dormia a folga.

Por isso amigos, não se descuidem, fujam da merreira do calor e durmam uma boa folga que eu faço o mesmo.

Então até à próxima!

domingo, 20 de março de 2016

8º. GRANDE PRÉMIO DE ATLETISMO UNIÃO FREGUESIAS CONCEIÇÃO E ESTOI




Decorreu esta manhã nas ruas da nossa aldeia, o 8º. Grande Prémio de Atletismo de Estrada União de Freguesias Conceição e Estoi.

Prova um pouco prejudicada por coincidir com outros eventos de atletismo na região e a meia-maratona de Lisboa o que levou à ausência de muitos atletas.

No entanto foi uma manhã bastante animada contando coma presença de muitos atletas dos escalões mais jovens que não regatearam esforços para obterem as melhores classificações.

De parabéns mais uma vez o Núcleo Sportinguista de Faro, pela boa organização que esteve à altura dos seus pergaminhos, bem apoiado por várias entidades e o indispensável apoio técnico da Associação de Atletismo do Algarve.

Ver os resultados das classificações dos vários escalões »»»

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

KARATÉ CONCEIÇÃO DE FARO



Excelente participação do Clube Karaté de Conceição de Faro, no II Torneio de Karaté de Alcoutim, que decorreu no passado Domingo, 31 de Janeiro.

Boas prestações de todos os nossos 23 atletas que no total conquistaram 8 medalhas.


Para mais informações consultar o site do clube »»»