"Conceição freguezia derramada por cazaes a N.O. de Faro, quasi toda em terreno plano e de boa produção de cereaes e algum figo. Igreja mediana em fábrica, junto á ribeira que vêm á ponte do Rio Secco na estrada de Faro, só com casas do parocho ao pé, o qual pagava outr´ora 400 réis por anno ao prior de S. Pedro de Faro, de reconhecença. Confina com Estoi ao N., S. João da Venda e Stª. Barbara a O., Faro a S., Pexão a E. ... antigo curato de apresentação do Bispo no termo de Faro..."
sábado, 5 de novembro de 2016
REBUÇO
Mais uma palavra caída em desuso e consequentemente esquecida que foi aos poucos saindo do nosso vocabulário.
Para aqueles que não conhecem, digo que aqui na nossa aldeia se punha um "rebuço" na boca dos burros para que não nos mordessem.
Utilizando a própria arreata fazia-se uma espécie de "noila" (nó corrediço) à volta da boca do animal para o obrigar a mantê-la fechada.
Em sentido figurado também nós nesse tempo, tínhamos uma espécie de rebuço que nos impedia de abrir a boca e dizer ou protestar fosse o que fosse.
Agora fala-se à vontade e sem rebuço, por isso o esquecemos!
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JJ Rodrigues