"Conceição freguezia derramada por cazaes a N.O. de Faro, quasi toda em terreno plano e de boa produção de cereaes e algum figo. Igreja mediana em fábrica, junto á ribeira que vêm á ponte do Rio Secco na estrada de Faro, só com casas do parocho ao pé, o qual pagava outr´ora 400 réis por anno ao prior de S. Pedro de Faro, de reconhecença. Confina com Estoi ao N., S. João da Venda e Stª. Barbara a O., Faro a S., Pexão a E. ... antigo curato de apresentação do Bispo no termo de Faro..."
sexta-feira, 20 de julho de 2012
SERRA SACRIFICADA
"Ouço o crepitar das chamas que a consomem ..."
Já não escuto o murmúrio das nascentes,
nem os acordes das flautas dos pastores.
Ouço os gritos de aflição e dor plangentes,
dos seus velhos e resistentes moradores.
Ouço o crepitar das chamas que a consomem,
e espalham o horror, a revolta e a tristeza.
Vejo o negro de fumo no céu e vejo o homem,
impotente e rendido à natureza.
Fogem os animais da serra horrorizados,
acossados pelo fogo destruidor.
Cala-se a cigarra ... pia o mocho na fugida.
Olho teus sobreiros e medronheiros carbonizados,
e penso no velho e desalentado agricultor;
que amaldiçoa ... o seu triste fim de vida.
José Elias Moreno
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