quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O CALHAU


Hoje, resolvi falar do "calhau", isto deve ser da idade porque já me vou esquecendo de algumas coisas e para que isso não aconteça, uso o calhau, como faziam os meus avós.

Os meus avós e os vossos, não estejam a rir fazendo de conta que não é nada convosco.

Como devem saber antigamente as pessoas usavam alguns subterfúgios para não se esquecerem de alguma tarefa que tinham de executar.

Um pequeno calhau numa das mãos fazia com que se recordassem a toda hora do que tinham receio de se esquecer.

Havia quem usasse um pequeno cordel atado no anel, num dos dedos da mão ou num dos pulsos mas não tão certo como o calhau que era infalível.

O calhau também servia para colocar na boca do pacóvio para que não esquecesse alguma coisa que nunca tinha visto e via pela primeira vez.

Colocava-se também o calhau  na mão da pessoa para que não esquecesse qual era a sua mão direita.

Agora já sabem, tenham sempre à mão um calhau que certamente mais tarde ou mais cedo irá ter uso.

Recordei aqui três utilidades bastante singulares do calhau mas se alguém se lembrar de mais, é só escrever!


2 comentários:

  1. Gostei...mas quando vi o título pensei que se iria falar do Sr Lisboa, que juntava e vendia o calhau da ribeira aos mestres de obra; para utilização como inerte na preparação do betão.

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  2. Boa tarde

    Sobre o "Lisboa" contei há algum tempo uma história a que eu assisti.
    Para os amigos que quiserem ler ou recordar ela está no separador "Histórias da aldeia" com o titulo "Adiafas".
    Um abraço e obrigado pelo oportuno comentário.
    JJ

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JJ Rodrigues