terça-feira, 26 de abril de 2011

ALVARO PAÇO




A Casa do Povo homenageou Álvaro Paço, numa cerimónia que decorreu ontem, ao meio dia, na sua sede e que contou com a presença para além do homenageado, seus filhos e netos, quase todos os actuais dirigentes da Casa do Povo, Presidente, vice-Presidente, vereador e chefe do gabinete do Presidente da Camara Municipal, para além do Rancho Folclórico e de muitos amigos.

A homenagem consistiu na atribuição do nome de Álvaro dos Santos Calçada Paço, ao salão principal da Casa do Povo.

A justificação para esta merecida homenagem está no facto de o Álvaro Paço, desde há muitos anos, ser um amigo generoso da Casa do Povo.
  • Comparticipou por várias vezes, nas obras de conservação e restauração do edifício sede, a última das quais foi já no inicio do mandato desta direcção;
  • Foi durante vários anos, o principal patrocinador da equipa de ciclismo, da Casa do Povo;
  • Tem sido o principal patrocinador da Charola que sem a sua preciosa ajuda não teria conseguido manter os mais de 30 anos de actividade consecutiva;
  • É também um incondicional apoiante do Rancho Folclórico.
A sua incansável disponibilidade para ajudar mereceu da parte dos que com ele privam nestas actividades uma carinhosa forma de tratamento, chamando-o por "mano Álvaro".

Para o mano Alvaro um forte aplauso e o nosso muito obrigado!
JJ Rodrigues

sábado, 23 de abril de 2011

RAIOS DE CARRETA

"Qualquer dia até comes raios de carreta!"


Hoje de manhã quando falava com um amigo a propósito da situação actual em que se vive, surgiu-me a frase que há muito não ouço pronunciar.

Qualquer dia até se come raios de carreta!

Rimos. O meu amigo, alguns anos mais novo do que eu perguntou:
-Raios de carreta? O que é isso?

Respondi-lhe: -Olha, não é nada que se coma!

Expliquei melhor. Bom, carreta sabes o que é e os raios são os elementos que seguram os aros das rodas e que antigamente nas carretas eram feitos de madeira e ferro.

Naturalmente que a frase era em sentido figurado querendo significar que para matar a fome comia-se qualquer coisa, mesmo até aquilo que em principio seria difícil comer.

Hoje, os tempos são difíceis mas certamente nunca chegarão a ser como no inicio e até meados do século passado em que o povo vivia na miséria, sem nada para comer.

Nesse tempo na Conceição de Faro eram muitos os pedintes que de pau e saco ás costas deambulavam pela freguesia, batendo á porta das casas mais abastadas para que lhes dessem alguma coisa para comer.

Do tempo da minha infância recordo a Quinta do Outeiro de Joaquim Baptista e a Quinta Grande de Chico Norte e Joaquim Bernardo, onde os pobres pedintes sempre eram bem recebidos, sendo-lhes dado uma refeição quente e um lugar para pernoitar.

Felizmente que naquele tempo haviam outras mais casas e pessoas que gostavam de dar ajudando os mais necessitados merecendo por isso o nosso reconhecimento.
Refiro  apenas estas por serem as do meu conhecimento pessoal.

Entretanto com isto tudo não dei pelo tempo passar e tive de me despedir á pressa. Acabei por me esquecer de lhe desejar boas festas.

Aproveito agora para lhe desejar a ele, a todos os meus amigos e eventuais leitores, votos de Boa Páscoa e melhores dias!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

FOLARES DA PÁSCOA


"Hoje, amanhã e depois, é tempo de se fazerem os folares."

Este bolo tradicional da Páscoa há alguns anos atrás era comum fazer-se em quase todas as casas da nossa freguesia de Conceição de Faro.

Na sua preparação começava-se de véspera por fazer o fermento, amassando um pouco de farinha com uma pequena porção de fermento inglês.

No dia seguinte no mesmo alguidar de barro onde se amassava o pão, amassava-se a farinha juntando aos poucos um chá de casca de limão e erva doce. Também se juntava o fermento feito na véspera.
Aprontava-se a massa, juntando aos poucos o açúcar, com algum cuidado para não exagerar porque se  ficasse muito doce dificilmente levedava.

Depois de amassada, era tapada com diversos panos e todo o alguidar era envolvido com cobertores a fim de manter o calor facilitando a levedura.

Após algumas horas, por vezes mais de 8 horas, a massa estava leveda e pronta para tender os folares.

Entretanto as vasilhas para enformar os folares, ou seja, quase todos os tachos e panelas da casa, estavam devidamente lavados e untados com banha ou manteiga.

Utilizando o rolo e a tábua de tender, estendia-se a massa, em finas folhas, untando-as com manteiga ou banha, polvilhada com açúcar e canela, juntava-se os ovos previamente lavados, enrolava-se as folhas e fazia-se o bolo de acordo com o tamanho pretendido, ou seja, o da vasilha que o ia receber.

Os bolos feitos e colocados nas suas vasilhas eram novamente tapados, para que não esfriassem e pudessem "fintar", isto é, atingir o ponto ideal de levedura.

Após algumas horas de espera e por vezes de desespero, os bolos ficavam prontos para entrar no forno que há muito ardia a lenha para aquecer nas condições ideais para cozer.

Depois de colocar os folares no forno e enquanto durava a cozedura, era preciso continuar a vigiar para ver se não havia demasiado calor que ocasionaria queima-los por fora deixando-os crus por dentro.
Utilizava-se um pequeno espeto de pau que introduzido e retirado do bolo verifica se a massa agarrava, o quereria dizer que ainda estava crua por dentro.

Finalmente cozidos, eram retirados do forno, desenformados e colocados em folhas de papel vegetal.

Todo o trabalho descrito decorria ao longo de quase 24 horas, ás vezes se algo corria mal, até mais.

Finalmente ofereciam-se e trocavam-se folares entre familiares, vizinhos e amigos.

Hoje é diferente porque já são poucas as casas onde se fazem os folares, preferindo a maior parte das famílias adquiri-los no comércio.

Deixou de ser tradicional da Páscoa e passou a comercializar-se durante todo o ano, tornando-se vulgar e corriqueiro.

domingo, 17 de abril de 2011

II TORNEIRO MOTRICIDADE INFANTIL


Decorreu no Sábado, 9 de Abril, o II Torneio de Motricidade Infantil que teve a organização do Karate Conceição de Faro e o apoio da Junta de Freguesia de Conceição de Faro.

O torneio contou com a presença de 30 participantes com idades compreendidas entre o 5 e os 12 anos que se dividiram por três escalões etários.

Tarde bastante animada, com os pequenos atletas a realizar uma boa demonstração de Karate e no final a distribuição de prémios, tendo sido obtida a seguinte classificação:


  • Até 5 anos:
         1º. - Pedro Lourenço
         2º. - Rafael Santos
         3º. - Diogo Rodrigues

  • 6 e 7 anos:
         1º. - Bruno Correia
         2º. - Diogo Ferreira
         3º. - Tiago Curiel

  • Dos 8 aos 12 anos:
         1º. - Luis Alexandre
         2º. - Jaime
         3º. - Rita Santos

Para mais informações consulte a página do Clube »»»

sábado, 2 de abril de 2011

NOVO CLUBE




Nasce o Clube BTT Conceição de Faro.

É um novo clube desportivo que se dedica á pratica de BTT e está sediado na nossa Junta de Freguesia.

Um forte aplauso para estes amigos, com votos de boas e fortes pedaladas.

Para os interessados deixo aqui o contacto: clubebtt.jfconceicaofaro@gmail.com


O clube pode tambèm ser acompanhado no Facebook »»»