VITOR MANUEL GUERREIRO

(Foto antiga gentileza:-J. Carlos)

Vítor Manuel Guerreiro, (conhecido pela alcunha do seu pai Agarra Canitas), nasceu a 10 de Junho de1953, no sitio da Chaveca, Conceição de Faro, Faro.

Alguns anos mais tarde veio morar para as Campinas e por ali tem ficado até há aos dias de hoje.

Após a morte da mãe Generosa, foi a irmã Custódinha que passou a ajudá-lo.

Infelizmente passado algum tempo também a Custódinha faleceu e desde então vive sem ajuda de qualquer outro familiar.

O Vítor trabalhou na agricultura, mas sem trabalho fixo e com o avançar da idade, deixou de ser chamado para trabalhar, ficando sem  rendimento.

Passou a colaborar nos funerais que decorriam na nossa aldeia, transportando a cruz, na frente dos cortejos fúnebres, recebendo uma pequena retribuição monetária.

Também para essa função acabaria por deixar de ser convidado.

Atualmente vivia numa habitação em ruinas, em condições degradantes, sobrevivendo com uma pensão de sobrevivência que lhe foi atribuída pela segurança social.

Foi um problema de saúde que sofreu há cerca de dois meses, que o levou uma noite a pedir socorro,  batendo à porta dos amigos Eduarda e José Carlos que imediatamente chamaram INEM, tendo sido encaminhado para o hospital.

Tratado e recuperado, teve alta do hospital, mas entretanto os amigos que o tinham ajudado, informaram a assistência social do hospital que o Vítor não tinha as condições mínimas para sobreviver na casa onde morava que estava em ruinas.

A assistência social do hospital desenvolveu esforços no sentido de lhe arranjar alojamento e o Vítor, foi acolhido pelas Missionárias Caridade Madre Teresa de Calcutá, em Faro, onde atualmente vive satisfeito, bem tratado, mas com alguma saudade dos amigos que ficaram na Conceição de Faro.

Alguns já o visitaram na instituição e hoje mesmo o José Carlos, levou-o a dar um passeio aos seus lugares preferidos e almoçou com o amigo.

(Foto atual gentileza do J. Carlos)

O Vítor gostava de ajudar nas festas da nossa aldeia, colaborando na limpeza e arrumação do espaço onde decorriam as festas.

Pessoa pacata, tem uma memória invejável, para além de outras coisas, conhece, sabe o nome,  parentesco e local de residência, da maioria das pessoas, da nossa freguesia.