domingo, 15 de junho de 2008

IGREJA DE Nª. Sª. CONCEIÇÃO


Foto obtida há pouco mais de 40 anos, altura em que na nossa Igreja se realizavam obras, aqui ainda sem o telhado.
O local onde estão estes restos de pedras, pertencia á antiga casa paroquial que foi demolida na altura da construção da actual. Hoje está o edifício sede da Casa do Povo.
Um pouco atrás das pedras era naquele tempo o improvisado campo de futebol, onde todas as tardes e aos Domingos de manhã, o grupo habitual de amigos jogava a sua peladinha. Antes da existência deste espaço, a peladinha era jogada no adro da Igreja ou na "eira" da Quinta Grande.

sábado, 7 de junho de 2008

GRUPO DESPORTIVO TORRE NATAL



Os amigos do Grupo Desportivo Torre de Natal, deram inicio ás suas "Festas de Verão" que terão lugar todas as noites de Sábado, na sede do Clube.

Para além dos bailes e variedades terão também um programa Desportivo, Cultural e Recreativo que destacamos:

-15 de Junho, "III Passeio de Cicloturismo"

-6 de Julho, "Vacada Alentejana"

-27 de Julho, "1º. Encontro de Ciclomotores Antigos"

Mais informações sobre a programação e outras actividades do Clube poderão ser encontradas na página on-line »»»

sexta-feira, 6 de junho de 2008

POÇOS D'AGUA


"Poço da Galvana..."

Certamente a maioria das pessoas não se recorda ou simplesmente não conheceu os Poços. No entanto alguns anos atrás eles estavam bem presentes no nosso dia a dia, porque era aí que nos abastecíamos de água para as necessidades diárias.

Na nossa como noutras freguesias, os poços estavam junto aos caminhos principais alguns até no meio das estradas. No início a água era retirada manualmente por meio de balde e corda, mas na parte final da utilização dos poços, por motivos de segurança colocaram-se coberturas nos gargalos e foram montadas bombas manuais para facilitar a extracção da água.

Na freguesia existiam vários poços particulares e os poços públicos de: Galvana, Chaveca, Besouro e o da aldeia, situado junto á ponte sul.

Os poços são constituídos por um buraco redondo escavado no chão, com uma profundidade de 15 a 30 metros e um diâmetro entre os 2 e os 5 metros, na protecção têm um “gargalo” igualmente redondo, feito em pedra, com cerca de um metro de altura que é a boca do poço.

Junto aos poços existiam pias em pedra para que se pudesse dar de beber aos animais.


(Antiga Nora com restos de engenho p/animais)

Mais recentemente também na nossa freguesia, surgiram centenas de “Noras”particulares que tinham as mesmas características físicas dos poços, mas a água era retirada por meio de um engenho mecânico e uma corda com os alcatruzes.

Normalmente esse engenho era movido por animais tais como mulas, burros, machos, éguas, vacas ou por meio de moinhos de vento e finalmente por potentes motores a diesel.


(Moinho de Vento p/Nora)

Na época em que os engenhos eram movidos por animais, durante a noite era preciso que alguém vigiasse e substituísse os animais para que o engenho não parasse e no dia seguinte houvesse água para a rega.

A água era acumulada em tanques, para depois ser utilizada principalmente na rega das hortas e na alimentação de pessoas e animais.


(Tanque da Nora de dois engenhos, no Paço Branco, junto á E.N.2, um local onde se podia matar a sede e refrescar. Infelizmente já não existe, só ficaram alguns vestígios, a foto e a memória)


Durante o verão esses motores trabalhavam sem cessar e no silêncio da noite ouvia-se uma estranha sinfonia de motores de explosão que ajudavam na obtenção da água para as regas.

Actualmente tudo isso foi substituído pelos “Furos” de várias dezenas de metros de profundidade, senão centenas e modernas bombas submersíveis, com motores eléctricos.

Já quase que não se utilizam os tanques e a água vai directamente para a rega que nalguns casos é feita automaticamente controlada por computador.

Dos velhinhos Poços há muito tempo que ninguém se lembra! Por essa razão e á laia de testemunho aqui deixo estas linhas que naturalmente poderão ser melhoradas ou corrigidas por quem souber e quiser contribuir.