"Conceição freguezia derramada por cazaes a N.O. de Faro, quasi toda em terreno plano e de boa produção de cereaes e algum figo. Igreja mediana em fábrica, junto á ribeira que vêm á ponte do Rio Secco na estrada de Faro, só com casas do parocho ao pé, o qual pagava outr´ora 400 réis por anno ao prior de S. Pedro de Faro, de reconhecença. Confina com Estoi ao N., S. João da Venda e Stª. Barbara a O., Faro a S., Pexão a E. ... antigo curato de apresentação do Bispo no termo de Faro..."
domingo, 25 de novembro de 2012
CARRÃO
Recordo hoje a palavra "Carrão", há muito tempo caída no esquecimento, por total falta de uso.
Na Conceição de Faro, quando se chamava "carrão" a alguma pessoa ou animal, queria significar que era pesada, lenta, mexia-se devagar e com dificuldade.
Em miúdo, no jogo do pião, o "carrão" era o pião que ficava por baixo no chão, onde todos os outros tinham de acertar com o seu, a rodar, sob pena de, caso não acertasse, ter de se colocar no lugar de carrão.
O carrão era assim o pião que ficava parado no solo, a sofrer as pancadas de todos os outros normalmente colocava-se o que gostávamos menos, por não rodar bem ou ter outro defeito.
Por outro lado, uma roda ou outro objecto, ficava ou estava acarrado quando não rodava bem, o seu eixo estava muito preso, girando com dificuldade.
Também as aves de capoeira acarram em cima dos ovos para os chocar. Isto é, mantêm-se paradas.
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JJ Rodrigues