"Conceição freguezia derramada por cazaes a N.O. de Faro, quasi toda em terreno plano e de boa produção de cereaes e algum figo. Igreja mediana em fábrica, junto á ribeira que vêm á ponte do Rio Secco na estrada de Faro, só com casas do parocho ao pé, o qual pagava outr´ora 400 réis por anno ao prior de S. Pedro de Faro, de reconhecença. Confina com Estoi ao N., S. João da Venda e Stª. Barbara a O., Faro a S., Pexão a E. ... antigo curato de apresentação do Bispo no termo de Faro..."
domingo, 16 de fevereiro de 2014
CHOCALHADA
Relembro hoje mais um costume da nossa aldeia que felizmente caiu em desuso.
Conhecido como chocalhada, consistia em fazer um enorme barulho, com buzinas, chocalhos, batida de latas, até tampas de tachos e panelas.
O objectivo era o de assinalar de forma critica, quando um homem deixava (separava ou abandonava) a respectiva esposa ou vice-versa.
O mesmo acontecia quando se descobria que estavam "amigados" (amantizados) sendo também motivo de furiosa critica chocalhada.
Esta chocalhada era feita pela calada, durante pelo menos oito noites a fio, por vizinhos das proximidades da casa onde estariam os separados e (ou) os"amigados".
Cada um buzinava ou chocalhava desde a sua própria casa e o acto era rapidamente imitado por todas as redondezas.
A situação era depois falada e condenada por toda a gente.
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JJ Rodrigues