"Conceição freguezia derramada por cazaes a N.O. de Faro, quasi toda em terreno plano e de boa produção de cereaes e algum figo. Igreja mediana em fábrica, junto á ribeira que vêm á ponte do Rio Secco na estrada de Faro, só com casas do parocho ao pé, o qual pagava outr´ora 400 réis por anno ao prior de S. Pedro de Faro, de reconhecença. Confina com Estoi ao N., S. João da Venda e Stª. Barbara a O., Faro a S., Pexão a E. ... antigo curato de apresentação do Bispo no termo de Faro..."
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
A ILHA DOS ESCRAVOS
... em nome de que lei e de que progresso?
Gorée, quando eu piso o teu chão sagrado,
desvanece-me o sorriso, e fico amargurado.
Vejo-te de terra; tão bela! e minha voz se embarga;
pareces uma caravela, aguardando sua carga.
Dessa carga não se apaga o registo,
por mais que passem séculos dias e anos:
como gado, nas naus da cruz de Cristo,
Escravos-simplesmente seres humanos.
Assim te levaram teus filhos queridos,
numa viagem indesejada e sem regresso.
E pergunto a mim mesmo tantas vezes:
em nome de que lei e de que progresso?
E tinham mesmo que nisto estar metidos,
e enxovalhados, os Valores Portugueses?
J.Elias Moreno
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